Venho aqui e vou embora, trazida por uma inspiração soluçada. Leio, trabalho, dirijo, converso e pronto: apareço, escrevo umas linhas. Apareça também, sempre, quando em vez, assim como eu. E seja bem-vindo.

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quarta-feira, dezembro 02, 2009

A sombra ou Aquele em que a palavra refundou o homem

Relembrando os tempos de contista, resolvi desenterrar este por que utilizei para resumir um texto de Estética sobre acometimentos, o Belo, o Sublime e a palavra. Caiu-lhe muito bem as reflexões de Eduardo Duarte. Ao longo do conto estão os principais conceitos do artigo, espero que curtam. Antes uma pequena ambientação:

No conto A Sombra, revela-se essencialmente a importância dos sentidos e principalmente da linguagem, da capacidade de comunicação, na construção de identidade dos indivíduos. O cenário é a prisão, o calabouço escuro e fétido, ora abafado ora frio, que, com suas condições subumanas, forja, com os passar dos anos, outros homens e mulheres, desterritorializados de si mesmos, despersonalizados.
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A vida não espera

Perdão a todos pelo sumiço. Falta de tempo e de internet em casa. O mundo está correndo e chamando meu nome, eu, gordinha como estou atualmente e nada afeita a exercícios físicos, estou galopando ofegante, tentando alcançá-lo.


"Calma, vida, lá vou eu!", estou dizendo. Ela não se aquieta, contudo. A vida não espera.


Estatísticas do IBGE são dados que todos deveriamos consultar mensalmente. É fascinante saber do nosso país nesses termos tão exatinhos. Os últimos resultados encheram os jornais de ontem e eu resolvi replicar a notícia aqui, por que, de fato, é importante saber.


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sábado, setembro 26, 2009

O místico no ponto de ônibus

Havia um homem sentado no muro. O escuro caíra há um quase nada e o arredor do Benfica ia empapado de gentes. A chusma que sempre se forma às seis da tarde, progresso do burburinho que começava às cinco e agora já é latente desde as quatro, estava presente, sacudindo-se em busca de um transporte, pescoços de girafa alongado a mais não poder sobre as cabeças uns dos outros, enxergando parangabas, mucuripes e Joões Pessoas. Cinco da tarde, nesses tempos de buracos tapados com poeira e carros enormes lotados de uma só pessoa, já é hora maldita de raiva e impaciência. De ônibus e motoristas tão dormentes que, por isto mesmo, renegam a impaciência dos passageiros: mudam a rota, passam direto. Na aglutinança de suor, exaustão e olhos no relógio, o homem simplesmente estava sentado no muro.


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