Jornalista Por Formação. Ainda que não precisasse, depois da queda da Lei de Imprensa. Ainda que um diploma em jornalismo não signifique muito ultimamente.
Significa.
Moro em Maranguape e não tenho pretensões de sair daqui tão cedo. Adoro esse lugar e a possibilidade maravilhosa de andar à noite pelo meio da rua, mesmo tendo calçadas, e adoro a certeza de que elas (as calçadas) ainda são ocupadas por cadeiras e senhorinhas nessas mesmas noites.
Não vou dizer minha idade, mas sou nova sim, e daí? Ainda que me sinta velha, algumas vezes. É preciso entender, contudo, que os novos profissionais são umas crianças como eu e não por isso devem ser subestimados. Olha quem fala: como se eu não me subestimasse até demais.
Estudo livro-reportagem, crônica, desenho, pintura e cidade. Quero estudar design gráfico e, assim que tiver tempo, montar um bom portfólio. Estou louca pra ilustrar um livro infantil e até tenho ideias para escrever um. Gosto muito das possibilidades do formato revista e desejo conhecê-lo desde a concepção do conteúdo à impressão e fechamento. Quero ganhar dinheiro também e fazer bom uso dele. E quero outras tantas coisas que muita gente quer, mas não todo mundo, por que se todo mundo quisesse, a gente teria: o mundo mais limpo, a não matança das baleias, políticos ficha-limpa, melhor distribuição de renda, a saída das tropas norte-americanas do Iraque, critérios adequados ao exercício do jornalismo e, como diriam as misses, a Paz Mundial.
Certeza atual: "Quero me encontrar, mas não sei onde estou".