Venho aqui e vou embora, trazida por uma inspiração soluçada. Leio, trabalho, dirijo, converso e pronto: apareço, escrevo umas linhas. Apareça também, sempre, quando em vez, assim como eu. E seja bem-vindo.

terça-feira, janeiro 12, 2010

ICCA´s e as boas competições!

Passando aqui rapidinho pra falar de um ICCA que não é o Instituto de Cultura e Arte (Tá longe!), é muito mais legal que isso. A sigla significa Internacional Championship of Collegiate A Capella, ou seja, é uma competição internacional de canto á capela, divida entre escolas e universidades dos EUA, da Europa e da África!
Eu ainda li pouco sobre o assunto, então infelizmente não posso discorrer mais. Contudo, bacana mesmo é conferir os vídeos dos grupos competidores. Cara, o Brasil precisava investir nisso. Vejam só:

Poker Face - Lady Gaga - Esse é disparado o melhor de todos!


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segunda-feira, janeiro 11, 2010

O Cartão de Crédito ou A Frase-câncer de Otto Lara Resende





[caption id="attachment_316" align="aligncenter" width="300" caption="Por que aqui eu "quebro" a cobra e mostro o pau"][/caption]




Quebrei meu cartão de crédito. Digamos que Nelson Rodrigues ajudou na decisão. Quem leu Otto Lara Resende ou Bonitinha, mas Ordinária vai entender. A peça teatral fala sobre tentações, sobre as oportunidades que temos de ser bons ou maus e as decisões que tomamos diante delas. Fala ainda de corrupção e de sem-vergonhice, lógico, senão não seria Nelson Rodrigues.


Diversas atitudes dos personagens ao longo de toda a peça são baseadas em uma frase do escritor Otto Lara Resende que diz: “o mineiro só é solidário no câncer”. Edgard, o protagonista, é quem cita a frase, logo no inicio do primeiro ato. Bêbado, procura explicá-la:



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domingo, janeiro 10, 2010

O Amarelo ou Onde Estão As Árvores Da Minha Rua?




[caption id="attachment_303" align="aligncenter" width="225" caption="A única sobrevivente"][/caption]

Está quente. Como nunca esteve. Às duas da tarde desço do ônibus, estou em casa. Da parada avisto uma daquelas ruas típicas dos filmes de faroeste: lojinhas e pequenos prédios apertados sob um sol implacável. Esta é a rua onde moro: um lugar seco e amarelo. Nunca gostei de amarelo e agora então...


A cor da quentura, no entanto, não é um amarelo qualquer. Estes dias, ao descer do ônibus, pensei nisso, fiquei procurando na paleta de cores – ouro, ovo, maple, pele, cheguei, claro, escuro, mostarda. Não é nenhum desses. O amarelo dos dias quentes é doloroso aos olhos, seco e constante, ávido e implacável. Implacável, palavra forte.


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